Nossa História
Conheça Nossa Trajetória
Em mais de um século de experiência, foi necessário nos adaptarmos inúmeras vezes, acompanhando o fluxo das transformações que tomam conta do mundo. Mas quando olhamos para o caminho que nos trouxe até aqui, temos a certeza de que é possível ir além, preservando o legado que construímos nesses 134 anos. Somos movidos a desafios!
Atualmente, a Melhoramentos é uma empresa multinegócios de capital aberto, que controla empresas dos segmentos de cultivo e manejo de florestas, fabricação de fibras de celulose de alto rendimento, editorial e desenvolvimento imobiliário. Conheça nossa história.
Em meados da década de 1890, a cidade de São Paulo, com uma população de 100 mil habitantes, ansiava por água, esgoto, iluminação moderna e conforto. A crescente demanda urbana exigia materiais de construção, equipamentos para melhorias urbanísticas e papel. Nesse contexto, foi fundada a empresa Melhoramentos, cujo nome reflete o nobre objetivo de trazer avanços e melhorias para a cidade de São Paulo.
Os Fundadores
Coronel Antônio Proost Rodovalho
Empresário inovador no século XIX, não apenas trilhou caminhos desafiadores nos setores de papel e celulose, transporte ferroviário e saneamento básico, mas também desempenhou papéis cruciais na política e em instituições, incluindo a fundação da Associação Comercial de São Paulo. Sua visão de negócios, inovação e habilidade para assumir riscos são marcas de um empreendedor visionário.
Otto Weiszflog
O primogênito da família Weiszflog mostrou-se um homem de negócios dedicado e empreendedor desde cedo. Além de ser fundamental na expansão dos negócios da família no Brasil, Otto também construiu uma vida familiar estável. Em 9 de janeiro de 1899, casou-se com Ana Maria Kuhlmann e tiveram uma família, criando uma descendência que fortaleceu ainda mais os laços da família Weiszflog no Brasil. Faleceu aos 49 anos vítima da epidemia da gripe espanhola.
Alfried Weiszflog
O irmão do meio era conhecido por sua paixão pela música e pelas artes. Na cidade de São Paulo, organizava encontros musicais em sua casa, reunindo entusiastas da música em um quarteto. Alfried também cultivou interesse por literatura e cultura, o que o aproximou do meio social paulistano. Casou-se com Alice Köcher, em 22 de maio de 1900. Alfried era um homem visionário e sua dedicação aos negócios e à cultura era equilibrada com uma atenção cuidadosa à sua vida familiar. A convivência entre Otto e Alfried era harmoniosa e o apoio mútuo foi crucial para os sucessos alcançados pelos dois irmãos ao longo dos anos.
Walther Weiszflog
O irmão mais novo da família teve uma participação fundamental na trajetória dos negócios. Walther era conhecido por sua dedicação às artes gráficas e seu interesse em inovação tecnológica. Antes de sua vinda ao Brasil, seu pai, Wilhelm Weiszflog, lhe confiou uma missão importante em Hamburgo: estudar os últimos avanços das artes gráficas. Ele foi enviado às oficinas Klimsch, em Frankfurt, com o objetivo de aprender e adquirir conhecimentos em zincografia, fotolitografia, impressão em baixo-relevo sobre cobre e impressão com gelatina sensível à luz. Além de sua carreira profissional, Walther também contribuiu para a vida cultural da família e da cidade.
Linha do Tempo
Tudo começou em 1877, quando o Coronel Antônio Proost Rodovalho constrói dois fornos em sua fazenda ao longo do Rio Juqueri-Guaçupara e inicia a produção de cal, o que, posteriormente, influencia para que a região passe a se chamar Caieiras. No mesmo ano, Rodovalho reuniu amigos e financistas e fundou a Companhia Cantareira e Esgotos (CCE), apta a explorar os recursos disponíveis em Caieiras.
Em 12 de setembro de 1890, é produzido papel industrializado pela primeira vez na fábrica de Caierias e no Estado de São Paulo. A Companhia Melhoramentos de São Paulo é formalmente constituída como fábrica de papel.
Enquanto isso, o alemão Otto Weiszflog decide emigrar para o Brasil, na cidade de São Paulo, devido à descrição otimista que dela fizera a enciclopédia Meyer Konversation-Lexikon. Otto chega a São Paulo em 1894, e seu irmão Alfried chega ao país dois anos depois.
O Coronel Rodovalho deixa a gestão da Companhia Melhoramentos. No mesmo ano, a Companhia passa a fornecer papel para a empresa M. L. Bühnaeds & Cia, que em 1905 se torna propriedade dos irmãos Otto e Alfried Weiszflog
Para resolver os problemas de abastecimento e escoamento da produção da cal, tijolos, telhas e papel de Caieiras, é inaugurada em 1908 uma linha férrea exclusiva ligando a fábrica da Melhoramentos à São Paulo.
A Editora Melhoramentos lança o primeiro livro impresso colorido no Brasil, “O Patinho Feio”, de Hans Christian Andersen, ilustrado por Francisco Richter. Essa foi a primeira tradução de Andersen feita no Brasil e o primeiro livro ilustrado em quatro cores no país.
Com a direção de Alfried Weiszflog, a Companhia Melhoramentos incorpora a Weisflog e Irmãos, tornando-se uma empresa só, propriedade dos irmãos Otto e Alfried Weiszflog
Começa a construção da filial fábrica e gráfica da Melhoramentos no bairro da Lapa, São Paulo (SP), consolidando o lema “do Pinheiro ao Livro – Uma realização Melhoramentos”.
A empresa lança o papel higiênico Sul América, o primeiro do País, e também o Papel Volga, toalhas de papel para salões de barbeiro.
Ocorre a Revolução Constitucionalista em São Paulo, que tinha como objetivo lutar pela Constituição e pelos ideais democráticos. A responsabilidade pela produção do papel-moeda constitucionalista de 32 foi atribuída à Companhia Melhoramentos de São Paulo, que fabricou duas toneladas de papel-moeda para a confecção das cédulas constitucionalistas.
Publicado o Atlas Geográfico Melhoramentos, considerado extremamente inovador na época, se tornando referência e tendo várias edições e inúmeras tiragens ao longo dos anos.
É adquirida a Fazenda Levantina em Camanducaia, Minas Gerais. Como foco em seu papel social, a empresa realiza a fundação de duas escolas para atender famílias de colaboradores: a Escola Rural Particular Alice Weiszflog (1948) e a creche Adolfa Maria Plöger (1989).
É assinado contrato com a Disney e iniciada a publicação da Coleção Historietas, com “Pato Donald” e “Mickey, o Matador de Gigantes.” O marco torna a Editora Melhoramentos a mais antiga licenciada da Disney no mundo. O primeiro contrato entre ambas as Companhias foi assinado pelo pai de Alfredo Weiszflog e por Walt Disney, em pessoa.
Nas terras da Melhoramentos em Caieiras, obtém-se a produção de celulose a partir de eucalipto, um feito de repercussão mundial.
A Companhia Melhoramentos foi pioneira em direitos trabalhistas. Durante os 18 anos anteriores ao aparecimento dos Institutos de Previdência, a Melhoramentos aposentou seus operários em idade avançada, com todos recebendo pensão como se ainda estivessem em trabalho. Também foi a primeira empresa a instaurar o DSR – Descanso Semanal Remunerado, a partir de 1948, um ano e meio antes da Lei 605 que concedeu o benefício à toda a classe trabalhadora.
A Editora Melhoramentos dá continuidade ao trabalho da lexicógrafa alemã Henriette Michaelis, em colaboração com sua irmã Carolina Michaelis de Vasconcelos, e cria obras em vários idiomas, tornando a marca Michaelis a mais completa linha de dicionários do Brasil.
A Melhoramentos adquire a Fazenda Santa Marina, em Bragança Paulista (SP). A cultura da empresa determinada por Alfried Weiszflog permanece: conservar o que ainda houver de matas nativas e os seus mananciais, e reflorestar intensivamente.
A Melhoramentos lança o papel higiênico Mimoso, o primeiro papel decorado do Brasil.
A empresa se torna a primeira fábrica planejada para papéis absorventes e a introdutora de processo CTMP (processo termoquimicomecânico) na América do Sul. É pioneira e inicia sua linha de negócio de exportação de fibras de alto rendimento de qualidade superior no mercado.
É lançado o primeiro dicionário eletrônico do Brasil, um Michaelis, que podia ser instalado em um PC em “apenas” 27 minutos.
A sede da empresa na Rua Tito, 479, Lapa (SP), é considerada patrimônio histórico brasileiro e tombada devido ao seu papel na Revolução Constitucionalista de 32, quando, no local, foi impresso o papel-moeda da Revolução Constitucionalista de 1932.
A empresa lança o primeiro dicionário para leitura em iPhone, iPad e iPod Touch do País.
Inicia-se uma nova fase de governança, com membros independentes no Conselho de Administração.
É lançada a nova estratégia corporativa da empresa, que inclui novo posicionamento de marca.
Criação voluntária da Reserva Particular do Património Natural – RPPN Parque Levantina. Localizada na Serra da Mantiqueira, no município de Camanducaia e no distrito de Monte Verde (MG), a reserva e é 5ª maior do estado e preserva 23 milhões de m2 de Mata Atlântica.
A empresa anuncia a construção de uma fábrica de embalagens inovadoras e sustentáveis feitas de fibra de celulose. As embalagens de nova geração são projetadas para resistir à gordura, umidade e temperaturas extremas, podendo ser usadas desde o freezer até o forno a 220 graus; compostáveis em até 74 dias e desenvolvidas conforme a necessidade de design do cliente, tornando-se uma substituição eficiente o plástico de uso único.
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